São Francisco: O Melhor e o Pior dos Estados Unidos

Amarela, com dupla suspensão, banco, freios e pedais fabricados com novas tecnologias, a bicicleta de US$ 4.500 reluz através da vitrine enquanto o velho bondinho, puxado por cabos de aço, sobe a Powell Street levando turistas em direção a Fisherman’s Wharf, um complexo de restaurantes de frutos do mar, próximo a píeres e velhos galpões de fábricas remodelados para abrigar shopping centers de luxo. A bicicleta é da marca Porsche.

Vou para um concerto de violão clássico com Kazuhito Yamashita, mas sigo em direção à Bay Brigde, a pé mesmo, paro no Metreon, megacentro multimídia patrocinado pela Sony. Ligado ao Museu de Arte Moderna de São Francisco por meio de um lindo jardim florido em pleno inverno oferece um laboratório de testes de videogames PlayStation, um gigantesco showroom da Microsoft, uma loja do Discovery Channel, 8 cinemas e um museu interativo de história da tecnologia.

Ainda no caminho para o concerto, pela Main Street, vejo o outro lado da moeda. Sentada sobre uma enorme caixa de lixo, uma garota linda, mas imunda, segura um caniço em cuja ponta amarrou uma lata de Coca-Cola, como se estivesse pescando. E está. Com os olhos mortiços e os cabelos duros, como se tivessem sido engraxados, ela fica imóvel esperando que depositemos algumas moedas na latinha, que balança e tilinta ao sabor da bondade alheia. Na principal rua comercial do mais importante núcleo urbano da Califórnia perambulam os sem-teto, em sua maioria negros.

Saio do show com fome, vou jantar no Pier 3. Mas além dos barcos de pesca, há uma estrutura de metal flutuando. É um submarino. Mais ao longe, outro navio militar. A Califórnia é também um dos mais importantes centros militares dos Estados Unidos, serve à frota do Pacífico, acomoda boa parte do complexo industrial que puxa o avanço tecnológico americano.

No jornal, as verbas federais para a Califórnia: US$ 20 bilhões para pesquisa, US$ 7 bilhões para tecnologia da informação, US$ 800 milhões para construir novas prisões que abriguem imigrantes ilegais. O México está logo ali. Quem não lembra de “Men in Black” (Homens de Preto)? A cena inicial é um grupo de imigrantes ilegais, no meio dos quais há alguns ETs escondidos…

Mas o povo está fugindo do Vale do Silício, a conurbação que abrange São Francisco e os pequenos núcleos dos arredores e concentra a principal aglomeração de empresas de informática do mundo. Uns dizem que chegam engenheiros e empresários, fogem professores, enfermeiras, caixas de supermercado. O custo de vida é intolerável. Outros dizem que cresce o número de executivos médios e altos que já não tolera o estresse, o tráfego, a competição violenta, a falta de vida plena em nome do ritmo alucinado do maior polo de tecnologia de informação do planeta. […]

Gilson Schwartz. “São Francisco: neo-hippie, militar e digital”. In: Mundo – Geografia e Política Internacional, ano 8, n. 1.

São Paulo, Pangea, março/ 2000.

São Francisco, Califórnia

Os Estados Unidos não são tão diferentes do Brasil, hoje a Califórnia (estado onde está São Francisco) é mais populosa e mais rica do que o Canadá inteiro (e olha que o Canadá é o segundo maior país do mundo e está entre as doze potências econômica do planeta) e mesmo assim, uma boa parte das cidades mais miseráveis dos Estados Unidos estão lá, mesmo a Califórnia sendo o estado mais rico e populoso dos Estados Unidos, isso te lembra um certo grande estado brasileiro? Bem, eu me lembro de São Paulo. O Estado de São Paulo é mais populoso e rico que a Argentina (se ligou, o Brasil faz o papel dos Estados Unidos e a Argentina do Canadá). As gritantes desigualdades sociais de São Francisco me lembram bastante as da cidade de São Paulo, a bicicleta da Porsche e a menina imunda, a Rua Oscar Freire e a Cracolândia, custo de vida altíssimo, violência, riqueza e pobreza lado a lado, são só duas grandes cidades, em dois mega países que dividem algumas de suas características que nada são peculiares de outras grandes cidades.

Top 10 de Aplicativos Instalados no PC de Usuários de Steam

Ranking

Programa

Porcentagem

1 Steam* 100%
2 Adobe Flash Player 96.79%
3 Adobe Acrobat 73.18%
4 Mozilla Firefox 63.05%
5 Microsoft Office 57.26%
6 Microsoft Silverlight 53.13%
7 Windows Live Messenger 52.58%
8 Microsoft Office PowerPoint 47.18%
9 Microsoft Office Word 46.21%
10 WinRAR 45.28%

 

*Steam é um aplicativo desenvolvido pela Vale Corporation que permite comprar, baixar e jogar games pela internet.

 

Fonte: Steam Hardware & Software Surbey: Agosto 2010.

 

A Morte Iminente da BIOS

O sistema básico de todos os PCs está prestes a ser sumariamente eliminado.

Você sabia que há uma parte de seu PC que permanece intocada há 25 anos? E o que é pior: ela está prestes a ser assassinada. Calma, pois isso é bom, já que sua máquina poderá iniciar em segundos, em vez dos longos minutos que alguns modelos noz fazem esperar.

Esse tal sistema é o jurássico BIOS (Basic Input/ Output System), “personificada” por aquele texto rolando na tela quando o PC é ligado. Ele é escrito diretamente por sobre o processador e funciona como um intermediário entre este e o sistema operacional propriamente dito, permitindo-o inicializar. É uma coisa essencial, o que explica ter ficado sem ganhar uma atualização por tão longo tempo.

Inicialmente, a BIOS foi criada para ser usada em no máximo 250 mil PCs antes de ser atualizada – é um milagre ela estar por aí nesses 25 longos anos. Contudo, somente nos últimos anos que suas deficiências foram reveladas. Para começar, ele só é capaz de lidar com drives de até 2,4 GB, além de ter sido levado ao seu limite operacional pelos sistemas computacionais de 64 bits. Tendo no horizonte próximo máquinas com sistemas operacionais menores rodando em memórias flash e discos rígidos de 3 terabytes, significa que a boa e velha BIOS chegou ao fim da linha.

O substituto da BIOS chama-se UEFI (Unified Extensible de Firmware Interface ou Interface Unificada e Extensível de Firmware, em tradução livre) um padrão aberto já aceito por meio de um acordo entre os maiores fabricantes do mundo como Intel, AMD, Dell, HP, Microsoft, Apple e IBM. É baseado em uma especificação já existente e que foi desenvolvido pela Intel, mas, em vez de ser apoiado por uma só companhia, desta vez ele vem de um acordo universal de toda a indústria. E como se trata de uma iniciativa sem fins lucrativos, nenhuma empresa em especial se beneficiará economicamente da UEFI.

Para a indústria de PCs, isso se reverterá em maior facilidade de desenvolvimento e distribuição de sistemas, além de maiores ganhos no que se refere a avanços tecnológicos, já que as antigas barreiras impostas pela BIOS não mais existirão. Para os consumidores, os benefícios são ainda mais tangíveis. Enquanto a BIOS leva mais que meio minuto para iniciar, uma máquina com UEFI terá um boot de pouquíssimo segundos, o que aproximara os PCs do sonho do início imediato.

Fonte: Windows – A Revista Oficial, Jan. 2011.

 

As 25 Melhores Marcas Globais 2011

O site Interbrand liberou na última terça-feira (04), a lista das 100 melhores marcas globais, em primeiro lugar ficou a Coca-Cola em segundo a IBM e a Microsoft caiu para a terceira posição.

Rank Marca País Setor Valor da Marca (em bilhões) Mudança no valor da marca em relação ao ano passado
1 Coca-Cola Estados Unidos Bebidas 71.861

2%

2 IBM Estados Unidos Serviços de negócios 69.905

8%

3 Microsoft Estados Unidos Computação em software 59,087

-3%

4 Google Estados Unidos Serviços de internet 55.317

27%

5 General Electric Estados Unidos Diversificado 42.808

0%

6 McDonald’s Estados Unidos Restaurantes 35.593

6%

7 Intel Estados Unidos Eletrônicos 35.217

10%

8 Apple Estados Unidos Eletrônicos 33.492

58%

9 Disney Estados Unidos Media 29.018

1%

10 HP Estados Unidos Eletrônicos 28.479

6%

11 Toyota Japão Automotivos 27.764

6%

12 Mercedes-Benz Alemanha Automotivos 27.445

9%

13 Cisco Estados Unidos Serviços de negócios 25.309

9%

14 Nokia Finlândia Eletrônicos 25.071

-15%

15 BMW Alemanha Automotivos 24.554

10%

16 Gillette Estados Unidos Cuidados pessoais 23.997

3%

17 Samsung Coréia do Sul Eletrônicos 23.430

20%

18 Louis Vuitton França Luxo 23.172

6%

19 Honda Japão Automotivos 19.431

5%

20 Oracle Estados Unidos Serviços de negócios 17.262

16%

21 H & M Suécia Aparência 16.459

2%

22 Pepsi Estados Unidos Bebidas 14.590

4%

23 American Express Estados Unidos Serviços financeiros 14.572

5%

24 SAP Alemanha Serviços de negócios 14.542

14%

25 Nike Estados Unidos Esportivos 14.528

6%

Se você quiser ver a lista das 100 melhores marcas globais acesse o link:

Interbrand