Ítrio, térbio, érbio e itérbio foram gerados de minérios raros encontrados em uma mina na vila sueca de Ytterby, é dessa vila que surge a variação desses nomes.
O manganês levou o nome por engano: seu minério foi confundido com a magnetita. Esta, por sua vez, herdou o nome de Magnes, suposto pastor grego que a teria descoberto.
Cobalto deriva de Kobold, um espírito maligno do folclore alemão. Isso porque está presente em minérios cuja exploração era tóxica aos trabalhadores.
Níquel deriva de uma palavra alemã para “diabo”. Quando foi descoberto, acreditava-se que se tratava do cobre. Mas como sua extração era impossível, os trabalhadores culparam um espírito maligno.
Índio: não tem ligação nenhuma com índios ou a Índia, esse elemento emite uma luz índigo (uma cor entre o azul e o violeta) – daí seu nome.
Antimônio: o nome vem do grego que significa “não está sozinho”. Isso porque o elemento geralmente encontrado está combinado com enxofre e oxigênio e raramente está “sozinho”.
Túlio: O nome vem de Thule, uma ilha europeia registrada em diferentes locais de acordo com a época. Pode ser as ilhas Órcades, as ilhas Shetland, a Islândia ou até mesmo a Groenlândia.
Ununhéxio: O número atômico desse elemento na verdade é como se fosse seu nome. O número 1 se transforma em “un” e o seis em “héxio” e esse elemento de número de 116 tornou-se ununhéxio!
Texto originalmente publicado em: Mundo Estranho, edição 122, Março de 2012 págs. 36 e 37.